'Devaneio tolo
"Eu desço dessa solidão e espalho coisas sobre o chão de Giz." ♫
quarta-feira, 12 de junho de 2019
Você é como eu.
Cheio de tempestades, cheio de contentamento.
Subscreveu-se enxergando aquelas que sofreram mas sobreviveram. Como eu.
Sofrimento por está frente do tempo, mas agora ele está chegando. Ou talvez, ao menos um pouco mais próximo.
Você não é uma fase, é recomeço. Como eu.
Crying lightining. Época de começar brincando, docemente, despretensiosamente. Ao final começar a estação.
Não me acanho em ver.
Você passa devagar, eu também.
Você é como eu. Como as águas que desamornam o calor.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Teoria do estrago
terça-feira, 22 de maio de 2012
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
A parábola perfeita
“A long time ago in a galaxy far, far away….”
Trabalhava no seu projeto particular todas as noites. Todas noite caía. Tentava todos os ângulos, variações de vento, aceleração e distancia. Nada disso conseguia fazê-la se manter por mais tempo no seu adorado ponto máximo.
Havia desistido do movimento retilínio desde que era pequenina, abandonou seu projeto de queda livre na adolescência. E agora, investiu todas suas “forças” na balística. Pedia ajuda espiritual pro seu grande ídolo na sua pequena oração matinal:
- “Torricelli, rogai pelos que querem está no topo. Dai-nos força, tão grande quando a que o sol exerce em Ball’s planet.”
Após isso, fazia mais um dos seus belos lançamentos, que sensação era da decolagem, rumo ao seu tão adorado ponto máximo. Momento este carregado de ansiedade, temperada com mau presságio.
Mas... espere, nossa querida bola não está pousando no seu mais odioso solo. Talvez a velocidade da luz tenha sido de fato eficiente. Agora a bela bola de bubbles ville permanece em órbita eterna, girando e girando, sem nunca mais voltar ao chão. O lindo pontinho roxo no universo.
ps1: Um agradecimento especial para o Felipe que ajudou-me com correções, palavras e ortografia durante minha inspiração matinalmente fraca. Blog do Felipe: www.llipel.blogspot.com (super indico!)
ps2: Desculpa se usei termos da física indevidamente, prometo que estudo mais antes de escrever da próxima vez. Enquanto isso não acontece, tentem focar no sentimento da bolinha de golfe. \o
domingo, 23 de outubro de 2011
'Equidistante, distante.
Do canto mais escuro e abandonado do nosso íntimo, eis que surgem novamente eles: Os devaneios tolos. Muito provavelmente mal escritos pela falta de prática, mas alimentados pelos mesmos sentimentos de incontrolabilidade, incompletude, inquietação. Aquela velha incapacidade de pensar longe do cursor piscando na tela do computador ou da caneta correndo rapidamente numa folha de papel.
Como é difícil posicionar-se de forma eqüidistante. Seja no espaço, tempo, idéia ou palavra. O que incomoda é essa sensação morna da tentativa de equilíbrio, ponderação, não implicação. Onde está meu controle de click pra adiantar o tempo e ver que tudo é uma bobagem. Não me venha com essa estória de olhar para trás para prever o futuro. Tudo que vejo são lampejos de tempo perdido e sentimentos desnecessários. Tudo que eu vejo é a sábia voz que sussurra pra não se apressar o passo e deixar o tempo resolver.
Surge o sentimento de feedback. Não gosto de me enxergar nas atitudes de alguém e me colocar na posição desconfortável de ‘isso vai passar’ a pergunta é quando. O sentimento é de mediatismo. Quão difícil é estar eqüidistante. Distante. Quão difícil é está sob muro de Berlim prestes a ruir. Quão interessante é o novo. E se ele não vem? Quão fácil é se acostumar e desacostumar. Afina, por mais confortável seja sua poltrona, você vai ter vontade de mudar de posição, caminhar ou, quem sabe, se afundar até cochilar.
sábado, 23 de abril de 2011
Bolhas, frases e outras coisas que transitam.
Olhando a frase: "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena" . Mas esqueceram de citar os perigos de um alma enorme que almeja tudo. E ao mesmo tempo.
Será que a validade seria questionável? Mesmo que o esforço de alcançar a ambivalência seja em vão, ela continuaria valendo a pena?
Recorro a garota do mundo das bolhas. Criava bolhas pra transitar pelo mundo, que raramente gostava de atrever a se aventuar. Entrava no seu infinito particular
Na tentativa de se safar.
Ah. o peso das relações. Quão trablhosos eram os sentimentos.
Um dia, da bolha resolveu sair e viver. e viver.
Até que achou que tinha estacionado a possibilidade do seu ser.
Resolveu se aventurar em novos mundos. Mas será que dessa vez ela usa tapete voador?
A ficção do passageiro se mostra tão perfeita que as vezes é dificil lembrar que tudo não passa de ilusão.
Não é possivel um peixe viver na terra. Evoluções demoraram eras pra acontecer, e ela só tem dias de vida.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
The round road.
Estrada engraçada aquela. Mesmo com tantas subidas, elas se mostravam planas a medida que o topo ficava próximo. Quase não dava pra notar que era uma subida. Como é irônico o plano inclinado da vida. Sempre cobranças pra no final, a velha sensação de vazio e incompletude. Chegar ao final da estrada nem sempre era sinônimo do fim da jornada.
Ampulheta virada, o cronômetro começa a marcar o que a mente faz questão de esquecer: O aprendizado. O velho novo sempre surgia pra aterroriza-la e fazê-la esquecer como havia enfrentado a mesma situação outrora.
Mesma trilha: Angustia, pressa, esforço, satisfação, incompletude. Tudo denovo. angustia, pressa, esforço, satisfação, incompletude.Tudo novo denovo angustia, pressa, esforço, satisfação, incompletude. E mais do mesmo: angustia, pressa, esforço, satisfação, incompletude.
Pausa.
O combustível acabou. Hora do pit stop. E o que o carro pede? Uma boa dose de odwaga. Pra voltar pra estrada chuvosa com chuva aqui e ali, ladeira ali e agora não mais.